Brasil enfrenta alta de casos de dengue após ano com recorde histórico
No Brasil, as autoridades de saúde estão em estado de alerta devido à dengue, já que a doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti causou a maior epidemia da história do país no ano passado. Em menos de 30 dias, já foram notificados 87 mil casos, sendo oito mortes. Clique e siga o Canaltech no WhatsApp Por que o correto é falar dengue grave e não dengue hemorrágica? Repelentes contra dengue são tóxicos para pets? No momento, outros 89 óbitos estão em investigação, segundo painel do Ministério da Saúde que monitora os casos de arboviroses, como a dengue, em todo o país. São Paulo lidera o ranking de 2025 com mais notificações da doença, seguido pelos estados de Minais Gerais e Paraná. Casos de dengue estão em alta no Brasil, após ano com recorde histórico (Imagem: Ministério da Saúde) O pior dos cenários é que a situação evolua para uma nova epidemia de dengue, indo além dos surtos. Entretanto, diferentes estratégias inovadoras podem barrar o avanço da doença, como o uso de drones para rastrear criadouros com larvas em áreas afastadas. -Entre no Canal do WhatsApp do Canaltech e fique por dentro das últimas notícias sobre tecnologia, lançamentos, dicas e tutoriais incríveis.- Aumento de casos de dengue no Brasil Segundo o Painel de Monitoramento das Arboviroses, atualizado na segunda-feira (20), os estados brasileiros que mais registraram casos de dengue, nestas primeiras semanas, foram, em ordem decrescente: São Paulo, com 50,4 mil casos prováveis; Minas Gerais, com 7,7 mil casos; Paraná, com 6,4 mil casos; Espírito Santo, com 3,7 mil casos; Goiás, com 3,6 mil casos. Maior epidemia de dengue da história do Brasil No ano passado, o Brasil registrou a maior epidemia de dengue da história, desde o início dos registros. Foram notificados 6,5 milhões de casos, incluindo mais de 6 mil óbitos confirmados e 831 em investigação. Para comparação, foram 1,6 milhões de casos e 1,1 mil mortes em 2023. Entre os fatores por trás do histórico surto de 2024, está a combinação entre o calor (incluindo as ondas de calor), as mudanças climáticas e o desmatamento. Isso permitiu que a doença avançasse em locais com histórico de casos mais baixo para a infecção transmitida por mosquitos, como no sul do país. Ainda é cedo para traçar um panorama definitivo para 2025, mas o objetivo das autoridades é evitar que o mesmo cenário se repita. Para isso, novas estratégias de combate ao mosquito são adotadas, como distribuição de testes rápidos e melhora no atendimento de pacientes — a dengue grave (antigamente conhecida como dengue hemorrágica) pode ser mortal. Vacina da dengue Vale lembrar que o Ministério da Saúde libera a vacina Qdenga, da farmacêutica Takeda, para um grupo específico da população: crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, através do Sistema Único de Saúde (SUS). O imunizante não pode ser aplicado em idosos. De forma paralela, o Instituto Butantan aguarda o aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para produzir doses do imunizante desenvolvido no Brasil. Se tudo ocorrer conforme o esperado, isso pode acelerar a imunização da população contra a doença endêmica. Leia mais: Remédio fica mais barato com queda da patente? Entenda o futuro do Ozempic Lavar cabelo no salão pode causar problemas de saúde e até derrame; entenda Homem fica com pele e unhas acinzentadas por ter excesso de metal no sangue VÍDEO: por que bichinhos ficam girando ao redor da lâmpada em noites de calor? Leia a matéria no Canaltech.
No Brasil, as autoridades de saúde estão em estado de alerta devido à dengue, já que a doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti causou a maior epidemia da história do país no ano passado. Em menos de 30 dias, já foram notificados 87 mil casos, sendo oito mortes.
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- Por que o correto é falar dengue grave e não dengue hemorrágica?
- Repelentes contra dengue são tóxicos para pets?
No momento, outros 89 óbitos estão em investigação, segundo painel do Ministério da Saúde que monitora os casos de arboviroses, como a dengue, em todo o país. São Paulo lidera o ranking de 2025 com mais notificações da doença, seguido pelos estados de Minais Gerais e Paraná.
O pior dos cenários é que a situação evolua para uma nova epidemia de dengue, indo além dos surtos. Entretanto, diferentes estratégias inovadoras podem barrar o avanço da doença, como o uso de drones para rastrear criadouros com larvas em áreas afastadas.
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Aumento de casos de dengue no Brasil
Segundo o Painel de Monitoramento das Arboviroses, atualizado na segunda-feira (20), os estados brasileiros que mais registraram casos de dengue, nestas primeiras semanas, foram, em ordem decrescente:
- São Paulo, com 50,4 mil casos prováveis;
- Minas Gerais, com 7,7 mil casos;
- Paraná, com 6,4 mil casos;
- Espírito Santo, com 3,7 mil casos;
- Goiás, com 3,6 mil casos.
Maior epidemia de dengue da história do Brasil
No ano passado, o Brasil registrou a maior epidemia de dengue da história, desde o início dos registros. Foram notificados 6,5 milhões de casos, incluindo mais de 6 mil óbitos confirmados e 831 em investigação. Para comparação, foram 1,6 milhões de casos e 1,1 mil mortes em 2023.
Entre os fatores por trás do histórico surto de 2024, está a combinação entre o calor (incluindo as ondas de calor), as mudanças climáticas e o desmatamento. Isso permitiu que a doença avançasse em locais com histórico de casos mais baixo para a infecção transmitida por mosquitos, como no sul do país.
Ainda é cedo para traçar um panorama definitivo para 2025, mas o objetivo das autoridades é evitar que o mesmo cenário se repita. Para isso, novas estratégias de combate ao mosquito são adotadas, como distribuição de testes rápidos e melhora no atendimento de pacientes — a dengue grave (antigamente conhecida como dengue hemorrágica) pode ser mortal.
Vacina da dengue
Vale lembrar que o Ministério da Saúde libera a vacina Qdenga, da farmacêutica Takeda, para um grupo específico da população: crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, através do Sistema Único de Saúde (SUS). O imunizante não pode ser aplicado em idosos.
De forma paralela, o Instituto Butantan aguarda o aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para produzir doses do imunizante desenvolvido no Brasil. Se tudo ocorrer conforme o esperado, isso pode acelerar a imunização da população contra a doença endêmica.
Leia mais:
- Remédio fica mais barato com queda da patente? Entenda o futuro do Ozempic
- Lavar cabelo no salão pode causar problemas de saúde e até derrame; entenda
- Homem fica com pele e unhas acinzentadas por ter excesso de metal no sangue
VÍDEO: por que bichinhos ficam girando ao redor da lâmpada em noites de calor?
Leia a matéria no Canaltech.
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