Astronautas da NASA vão sair da ISS para procurar vida no vácuo do espaço

Os astronautas Suni Williams e Butch Wilmore continuam na Estação Espacial Internacional (ISS) e vão ajudar pesquisadores a descobrir o que acontece com microrganismos no espaço. Durante uma caminhada espacial programada para 30 de janeiro, eles vão tentar coletar amostras de microrganismos no lado externo do laboratório orbital, revelando se a estação libera estes seres no espaço — e, se sim, como isso vem acontecendo.  Clique e siga o Canaltech no WhatsApp Conheça todas as estações espaciais já lançadas à órbita da Terra Vídeo gravado na Estação Espacial mostra a Via Láctea e o nascer do Sol; assista "Essa investigação se concentra na coleta de amostras em locais próximos às aberturas do sistema de suporte à vida para examinar se a espaçonave libera microorganismos, quantos e até onde eles podem viajar”, declarou a agência espacial em um comunicado.  Butch Wilmore e Suni Williams, astronautas que estão na ISS desde junho (Imagem: NASA/Domínio Público) Segundo a NASA, o experimento pode ajudar pesquisadores a entenderem como e se estes seres sobrevivem e se reproduzem no ambiente espacial, bem como o que pode acontecer com eles em destinos mais distantes, como Marte e a Lua. Além disso, os extremófilos (nome dado aos seres que sobrevivem em ambientes extremos) são de interesse para a indústria farmacêutica e para a agricultura na Terra.  -Entre no Canal do WhatsApp do Canaltech e fique por dentro das últimas notícias sobre tecnologia, lançamentos, dicas e tutoriais incríveis.- Claro que as espaçonaves e trajes espaciais passam por processos de esterilização minuciosa antes dos lançamentos. Mesmo assim, nosso corpo tem microrganismos que não podem (e nem devem) ser removidos. Portanto, quando um astronauta vai ao espaço, inúmeros seres “pegam carona”.  Assim, a agência espacial quer entender como os processos atuais evitam ou limitam a contaminação humana. “Os dados podem ajudar a determinar se mudanças são necessárias em espaçonaves tripuladas, incluindo trajes espaciais, usados para explorar destinos onde a vida pode existir agora ou pode ter existido no passado”, finalizaram.  Leia também: NASA e SpaceX revelam nave que vai destruir Estação Espacial Internacional Teria a NASA acabado com a vida em Marte por acidente? O que os cientistas diriam se descobrirem vida extraterrestre? Vídeo: Starlink como funciona?   Leia a matéria no Canaltech.

Jan 23, 2025 - 14:22
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Astronautas da NASA vão sair da ISS para procurar vida no vácuo do espaço

Os astronautas Suni Williams e Butch Wilmore continuam na Estação Espacial Internacional (ISS) e vão ajudar pesquisadores a descobrir o que acontece com microrganismos no espaço. Durante uma caminhada espacial programada para 30 de janeiro, eles vão tentar coletar amostras de microrganismos no lado externo do laboratório orbital, revelando se a estação libera estes seres no espaço — e, se sim, como isso vem acontecendo. 

"Essa investigação se concentra na coleta de amostras em locais próximos às aberturas do sistema de suporte à vida para examinar se a espaçonave libera microorganismos, quantos e até onde eles podem viajar”, declarou a agência espacial em um comunicado. 

Butch Wilmore e Suni Williams, astronautas que estão na ISS desde junho (Imagem: NASA/Domínio Público)

Segundo a NASA, o experimento pode ajudar pesquisadores a entenderem como e se estes seres sobrevivem e se reproduzem no ambiente espacial, bem como o que pode acontecer com eles em destinos mais distantes, como Marte e a Lua. Além disso, os extremófilos (nome dado aos seres que sobrevivem em ambientes extremos) são de interesse para a indústria farmacêutica e para a agricultura na Terra. 

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Claro que as espaçonaves e trajes espaciais passam por processos de esterilização minuciosa antes dos lançamentos. Mesmo assim, nosso corpo tem microrganismos que não podem (e nem devem) ser removidos. Portanto, quando um astronauta vai ao espaço, inúmeros seres “pegam carona”. 

Assim, a agência espacial quer entender como os processos atuais evitam ou limitam a contaminação humana. “Os dados podem ajudar a determinar se mudanças são necessárias em espaçonaves tripuladas, incluindo trajes espaciais, usados para explorar destinos onde a vida pode existir agora ou pode ter existido no passado”, finalizaram. 

Leia também:

NASA e SpaceX revelam nave que vai destruir Estação Espacial Internacional

Teria a NASA acabado com a vida em Marte por acidente?

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Vídeo: Starlink como funciona?

 

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